24 - Uma gaivota voava, voava
Duas fotografias que nos lembram que a vida são momentos.
Na primeira a gaivota está prestes a iniciar o voo, uma das patas ainda toca o muro.
Um dos problemas deste tipo de fotografias é que não podemos dizer: "Dona gaivota, isso, deixe-se estar nessa posição, agora levante um bocadinho a outra pata..." acontece tudo a alta velocidade, são momentos de sorte, mas como disse alguém: "ter sorte dá muito trabalho".
Já o disse mas volto a afirmar, gosto destas fotos, pois, aproximam-nos daquilo que alguns cineastas tentaram fazer com o cinéma verité ao contrário das "mariquices" digitais que me permitiriam fechar as asas à gaivota ou colocá-la a sorrir para a fotografia.
Na segunda fotografia (estamos a falar de centésimos de segundo, o tempo que demora a "clicar" no "botanito" da máquina) a ave já está longe com as asas em "V" tal como os desenhos que fazíamos das gaivotas à beira-mar.
3 Comments:
(...)
asas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
(Ermelinda Duarte)
nem sempre!
A gaivota vermelha remete para a dona Ermelinda.
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