terça-feira, maio 23, 2006

69 - ordem, escola, progresso

Campo de Ourique, Lisboa
9 de Maio de 2006

Neste dia (naquele dia) percebi porque voavam os tapetes. Na minha infância, os tapetes voavam, pilotados por pessoas com barbicha e sapatos retorcidos.
Naquele dia foi a minha memória que voou... enquanto Madjer marcava o golo de calcanhar em Viena, eu passeava pela brisa da noite em Campo de Ourique, as pedras que pisei naquele dia em que visitei a Casa Pessoa, não eram as de hoje, tinham quase vinte anos.
Os sítios, os lugares, os cheiros, os sons remetem-nos para o passado, não para o que somos, para o que fomos.
Ficaram estas imagens que o provam, a fachada da Machado de Castro, ordem e trabalho, uma escola?

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