terça-feira, outubro 10, 2006

121 - retomar, recentrar


Lisboa (Gare do Oriente)
Setembro de 2006

[Anonymous said...

É mentira, houve dias seguidos que nenhuma fotografia foi aqui colocada. Outros dias eram colocadas várias com datas atrasadas que não correspondiam ao dia em que estavam a ser colocadas.Deixe de mentir aos seus leitores que eles não são "burros" e deixe de fazer-se passar pelo "santo" que não é.Acima de tudo, as pessoas devem ser verdadeiras no que são e no que tentam mostrar aos outros.

Segunda-feira, Setembro 11, 2006 11:42:14 AM

António Almeida said...
um mês!
Segunda-feira, Outubro 02, 2006 12:22:33 AM

Não vou dizer que não me custou. Não vou dizer que dei demasiada importância a duas mãos que se escondem atrás dum «écran» e quando terminam nem sequer sabem quem são nem como os outros lhes chamam ... direi apenas: obrigado, António.

Duas palavras e um ponto de exclamação, António ... como um abanão, como um grito... então!

Farei a vontade aos dois, à anonimamente manifestada (vá lá, assuma-se, saia do armário, pode desabafar por e-mail [pedrolliveira@gmail.com]) à, voluntariamente, assumida ... António o lomo continuará]

Às vezes, muitas vezes somos forçados a olhar à volta, à nossa volta.
Aconteceu-me no dia em que subtraí à realidade estes dois instantes, no primeiro (debruado a sexta-feira de paixão) admirava a obra de Calatrava (um dos meus arquitectos preferidos) olhava-o através da objectiva, tentando conseguir um enquadramento de céu, sombra, branco, metal, vidro, ângulos com sentido.
Pés fixos, feliz, achei que a fotografia estaria boa (acho que ficou óptima) olhei para o meu lado direito, um homem deitado, um corpo estendido, uma mão no chão ... à frente prédios caros e sorridentes, ali um homem cansado, um banco ... um pseudo-fotógrafo esquecido de Calatrava, focado num homem sem nome, um homem que olhei com olhos esmeralda, com esperança debruada a verde.
Os pés continuavam fixos, a mesma posição, realidades diferentes, basta olharmos para o sítio certo.

3 Comments:

Blogger António Almeida said...

tiveste um mês para "descansar", quando achei que era demais... protestei!
ainda bem que estás de regresso!

quarta-feira, outubro 11, 2006 3:23:00 da manhã  
Blogger pedro oliveira said...

Ainda bem que o fizeste.

quarta-feira, outubro 11, 2006 7:16:00 da manhã  
Blogger pedro oliveira said...

O tempo não tem passado, nem presente, nem futuro, simplesmente, existe.
Está em nós, passa por nós.
Os relógios (que eu não uso) mais não são que a tentativa de prender o que está fora de nós quando o tempo que importa é o nosso, o que nos habita.

Não tenho tido tempo para actualizar o «lomo», problemas técnicos, também ... talvez a partir da próxima segunda-feira.

terça-feira, outubro 24, 2006 6:58:00 da manhã  

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