quarta-feira, dezembro 14, 2005

12 - pela margem esquerda


Estrada Nacional 118
[Km 119, freguesia de Santa Margarida da Coutada; Km 128, freguesia de Tramagal]
Novembro de 2005
Por vezes melhor seria não fazer comentários. Na primeira imagem vemos um marco quilométrico "todo fora" na segunda "quase todo dentro".
Será que não havia outra alternativa senão deixar o segundo marco naquela posição?
Nacional 118, a "minha" estrada... os americanos têm a route 66, eu a 118.
Ficará para outra altura a história desta estrada.
Pela margem esquerda, pois, é paralela à margem esquerda do Tejo, curiosamente, atravessa, também, vários municípios comunistas e o único do bloco de esquerda.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

11 - avante, camarada, avante


Atalaia, Amora, Seixal
Setembro de 2004
Ao contrário do que se pensa a Festa, não é um acontecimento partidário mas sim um evento cultural organizado por este jornal.
Entre um rum [sempre este nunca Bacardi] e outro há sempre tempo para conviver com «camaradas» e para ouvir música como esta...
Nota: Por razões profissionais a foto foi editada.
[foi recortado um pequeno pedaço onde constava o meu último nome, pedro oliveira, são os nomes do meio... não por receio de perseguição política, mas para evitar ser confrontado no meu local de trabalho com a pergunta: "Então o Sr. Dr. tem um blog?]

terça-feira, dezembro 06, 2005

10 - um dia para recordar

Bairro da Graça, Lisboa
manhã de 4 de Julho de 2004
Houve instantes de força e de verdade
Era o cantar de um deus que me embalava
Enchendo o céu de sol e de saudade.
Mas não deteve a lei que me levava
Perdida sem saber se caminhava
Entre os deuses ou entre a humanidade

Sophia

Um pouco mais à frente, Sophia [aquela que melhor escreveu poesia em português, na minha opinião] esperava que a levassem p'ra última morada.
Nas varandas as bandeiras republicanas, curiosamente, gritavam Portugal.

A bandeira mais perto de nós [invertida] profetizava aquilo que se seguiria... tarde de 4 de Julho, uma tarde que se transformou numa noite escura.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

9 - nuvens tunisinas

Tunis [vista do terraço da Mesquita], Tunísia
11 de Agosto de 2002
Nuvem
do Lat. *nubine, por nube
s. f.,
agregado de vapores condensados na atmosfera em gotas de dimensões muito reduzidas;
porção de fumo que se eleva na atmosfera;
poeira flutuante no ar;
por ext. grande quantidade de insectos;
multidão compacta de gente;
fig.,
o que obscurece a inteligência;
aquilo que dificulta a compreensão;
o que perturba a paz, a harmonia;
visão enevoada;
turvação de vista transitória ou definitiva;
ar de tristeza, de melancolia;
qualquer coisa fofa, mole, vaporosa.
andar nas -s: andar distraído;
cair das -s: chegar inesperadamente; ter grande decepção;
fig.,
ir às -s: irritar-se, exasperar-se;
tomar a - por Juno: iludir-se com as aparências.
O que nos enevoa o discernimento, a capacidade de analisarmos, de decidirmos.
Olho esta foto e vejo o olhar ocidental, vejo-a e questiono o que fazem ali aqueles "arranha-céus", interrogo-me e respondo-me... o que seria a Tunísia hoje sem o turismo?!

8 - pessoas


Ilha de Djerba, Guellala, Tunísia
7 de Agosto de 2007

Treze homens e uma menina.
Bem sei que estamos formatados [andava cheio de vontade de escrever esta palavra] para coisas mais "softs", tipo "Três homens e um bebé". Aqui estão mesmo treze homens e uma menina, não é muito perceptível, enfim, na vida quantas vezes não nos deixamos levar pelas aparências.
Duas bicicletas e um céu branco... nunca tinha visto o céu branco antes... talvez, não volte a vê-lo.

desde 2006.05.24
Site Counters