sexta-feira, março 31, 2006

53 - Obviamente, demito-o

Lisboa
Março de 2006

O livro chama-se: Frases que fizeram a História de Portugal

O título deste «post» é uma das frases referida.

Diz a tradição que teria sido proferida por Humberto Delgado em 1958, como a tradição já não é o que era, a frase nunca terá sido articulada.

A frase pronunciada por Delgado numa entrevista ao correspondente da France Press foi: «Obviamente, demitia-o».

A administração do lomo-foto-grafia deliberou suspender o camarada Pedro Oliveira, devido à não actualização diária do «blog» como estava prometido.

Quando houver novidades, os estimados leitores, serão avisados no santamargarida onde o camarada Pedro continuará a publicar os seus devaneios.


quinta-feira, março 30, 2006

52 - burro ribatejano doente

Portela de Santa Margarida, Constância
25 de Março de 2006

Era uma vez um pai e um filho que passeavam pelo campo e vêem um burrinho a pastar.

- Pai, o que é aquilo ali preto?

- Não é nada, é o burrinho que está doente.

Noutro dia, o menino passa com a mãe no mesmo sítio e diz-lhe:

- Mãezinha, já viste aquele burrinho, o paizinho diz que ele está doente...

- Doente? Tomara o teu pai ter uma doença daquelas...


terça-feira, março 28, 2006

51 - nem que christo desça à minha terra

Constância
24 de Março de 2006

A maioria dos leitores lembrar-se-ão de Christo e das suas obras.
Pois bem, Christo esteve em Constância (ou não?) a efectuar um dos seus embrulhos, actualmente, já não embrulha a obra na totalidade, apenas, uma parte.
Aproveito para partilhar parte do programa musical:
Os Peste & Sida e os Declínios são dois dos nomes que integram o programa de animação das Festas do Concelho de Constância’ 2006, um evento que decorrerá nos próximos dias 15, 16 e 17 de Abril.
Peste & Sida? Declínios?... não se arranja, também, um grupo chamado: Gripe das Aves para ver se conseguimos afugentar a clientela de vez?

segunda-feira, março 27, 2006

50 - é um leon, carago (nunca ouvi carago no Porto, bem... só com lh)


Porto
13 de Março de 2006

«Nem anda a branca gaivota

pescando peixes em terra

nem é de Pedro essa rota

dos barcos que vão à guerra.

Nem anda Pedro pescando

nem ao mar deitou rede

no mar não anda lavrando

soldado a mão se despede

do campo que se faz verde»

Um campo que se faz verde, um Pedro numa guerra errada, um leão que espezinha uma águia...

O passado faz parte de nós, já tinha "postado" este conjunto escultórico (obrigatório ler os comentários e visitar o "blog" do Carlos).


domingo, março 26, 2006

49 - domingo no mundo (matosinhos)

Matosinhos
12 de Março de 2006

«Paras p'ro almoço e à sucapa

vês revistas de homens grandes

vais ter que acender o teu cigarro

nem que pelos ares te mandes


Ah, como é difícil

saber do amor

eu sei lá o que é o amor…

mas talvez amanhã seja domingo no mundo

e tudo bata certo nem que por um segundo

fogo de artifício explodiria

se tu me amasses algum dia»

Sérgio Godinho

sábado, março 25, 2006

48 - «should I stay or should I go»

Constância
24 de Março de 2006
Se virarmos à direita visitamos a outrora Punhete, Constância por compromissos políticos.
Se seguirmos em frente a auto-estrada, caminhos que levam os bons e trazem os turistas.
Chamo a vossa atenção para a urbanização tipo Manta Rota à direita da placa...


sexta-feira, março 24, 2006

47 - Porto d' abrigo...


Porto
13 de Março de 2006

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce...

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce...

Porto a cidade onde o sonho é realidade.

Porto uma cidade que admiro pelas cores da sua bandeira, confiram... aqui.

Uma cidade onde o verde da esperança combina com o branco da paz, uma cidade que merece outro deus... (o bigode favorece-o).

Nota: Para os leitores menos familiarizados com a cidade, a Rua Sacadura Cabral liga Cedofeita à Praça da República.

quinta-feira, março 23, 2006

46 - malquerença

Parque das Nações, Lisboa
2001

Fotografia obtida à beira do rio Tejo, num espaço outrora ocupado por construções clandestinas.

Hoje é das zonas com o metro quadrado mais caro do país.

A pedra pedra verde esbofeteada pelas águas já foi parede de casa, adivinha-se o tijolo...


quarta-feira, março 22, 2006

45 - inconstância

leito do Tejo, Constância
Junho de 2002
«O amor é um rio tranquilo
E a paixão, a vertente
Onde a solidão se afoga
A alegria imprudente
Se deixa levar nas águas
Tranborda nos olhos da gente
Qual será o nosso destino
Será sempre navegar?
Se o amor é esse rio
O que representa o mar?»
Sumidouro
Letra e música: Márcio Faraco
hoje é dia [de não meter] água...

terça-feira, março 21, 2006

44 - árvore... feiticeira

Parque das Nações, Lisboa
2001

«De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada

De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado

De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu, feiticeira
Segredar-me ao ouvido

De que fontes de que águas
De que chão de que horizonte
De que neves de que fráguas
De que sedes de que montes
De que norte de que lida
De que deserto de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida. »

Letra: Francisco Viana
Música: Luís Represas

segunda-feira, março 20, 2006

43 - ... quase tudo e cloreto de sódio

Restauradores, Lisboa
31 de Maio de 2003
Por vezes as imagens deixam-se olhar, fazem-nos pensar.
O menino do carrinho... terá cerca de três anos.
O outro menino será um estudante aplicado... ou um "engraçadinho"?
Aquela mãe continuará a acreditar em causas, continuará a correr por elas?
A senhora de boné branco continuará a mostrar que a tolerância não tem idade?
O «repórter fotográfico» que captou esta imagem e que correu pela mensagem do cartaz... continuará a acreditar, valerá a pena?


domingo, março 19, 2006

42 - ... remo e rumo

Lisboa
anos 90 (milénio passado)

Amamos sempre no que temos
O que não temos quando amamos.
O barco pára, largo os remos
E, um a outro, as mãos nos damos.
A quem dou as mãos?
À Outra.
Teus beijos são de mel de boca,
São os que sempre pensei dar,
E agora e minha boca toca
A boca que eu sonhei beijar.
De quem é a boca?
Da Outra.
Os remos já caíram na água,
O barco faz o que a água quer.
Meus braços vingam minha mágoa
No abraço que enfim podem ter.
Quem abraço?
A Outra.
Bem sei, és bela, és quem desejei...
Não deixe a vida que eu deseje
Mais que o que pode ser teu beijo
E poder ser eu que te beije.
Beijo, e em quem penso?
Na Outra.
Os remos vão perdidos já,
O barco vai não sei para onde.
Que fresco o teu sorriso está,
Ah, meu amor, e o que ele esconde!
Que é do sorriso
Da Outra?
Ah, talvez, mortos ambos nós,
Num outro rio sem lugar
Em outro barco outra vez sós
Possamos nos recomeçar
Que talvez sejas
A Outra.
Mas não, nem onde essa paisagem
É sob eterna luz eterna
Te acharei mais que alguém na viagem
Que amei com ansiedade terna por ser parecida
Com a Outra.
Ah, por ora, idos remo e rumo,
Dá-me as mãos, a boca, o ter ser.
Façamos desta hora um resumo
Do que não poderemos ter.
Nesta hora, a única,
Sê a Outra.
Fernando Pessoa

sábado, março 18, 2006

41 - quando eu morrer

Cemitério de Aldeia de Santa Margarida
anos 90 (milénio passado)

«Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.»
Mário de Sá Carneiro

[A fotografia é minha, a ideia também. É arriscado fazer humor com a morte como Mário fez, como eu estou a fazer. Espero que ninguém se sinta melindrado, rirmo-nos de nós próprios é o exercício mais saudável que conheço.]

sexta-feira, março 17, 2006

40 - A abelha e o mel

Palmela
Maio de 2001

Se desejas mel, não temas as abelhas...

quinta-feira, março 16, 2006

39 - Vejam bem...


Chamusca

2004

Esta paisagem bucólica, executada em azulejos é um autêntico tratado de sociologia e de psicologia feminina.

Na imagem não se consegue ver, mas, a paisagem foi elaborada por uma senhora (têm mesmo de ampliar) isso é importante para aquilo que direi a seguir.

Falei em sociologia, pensemos na forma como o trabalho é encarado... quatro mulheres a ceifar e um homem, aparentemente, um pastor de mão no bolso e costas direitas. Uma questão; o pastor, não apascenta nenhum rebanho, quem guardará ele? Sonhos?... como o Constantino de Alves Redol.

A mais bela das mulheres conversa ("flirta"?) com o homem a cavalo e é espiada pela mulher mais próxima que olha a cena procurando aperceber-se da conversa.

O outro homem está sentado, aparentemente, a cuidar da refeição...

Psicologia feminina... não esqueçamos que este é um olhar da artista (quem executou a obra) podemos, portanto, dizer que este é o olhar duma mulher sobre outras mulheres, sobre o trabalho e sobre a sociedade.

quarta-feira, março 15, 2006

38 - Tragédia no mar

Matosinhos
2 de Setembro de 2005
Escultura de homenagem aos pescadores de Matosinhos e às suas famílias, vítimas de naufrágio na [da, na placa ao lado da escultura, dah... digo eu] noite de 1 para 2 de Dezembro de 1947, feita a partir de uma pintura de Mestre Augusto Gomes que retrata de forma superior a "Tragédia do Mar"
escultor: José João Brito.
O mais engraçado foi o "timing" enquanto tirava esta fotografia e outras, este menino foi passear e voltou passados seis meses.

terça-feira, março 14, 2006

37 - A carroça dos poetas

Campo de Santa Clara, Lisboa
anos 90 (milénio passado)

Arre burro pra Loulé, carregado de café

Arre burro para a Guarda, carregado de mostarda

Arre burro pra Viana, carregado de banana

Arre burro pra Lisboa, carregado

Com os restos mortais

Do Fernando Pessoa

E mais os seus trinta heterónimos

- Nem vão caber nos Jerónimos

A Carroça dos Poetas

Segue à solta a Poesia

E eu vou dentro a recitar

O poema da minha autoria

Meu amor eu gosto tanto

Da forma como tu gostas

Mas por favor anda buscar

As tuas unhas às minhas costas

Sérgio Godinho


segunda-feira, março 13, 2006

36 - A única inocência é não pensar

Nacional 118
11 de Março de 2006
Por vezes é necessário pararmos.
Libertarmo-nos do arame farpado e das redes que nos sufocam.
Sentirmos o pôr-do-sol, porque está lá, porque é belo, porque está lá e é belo.
Como diria Alberto Caeiro (Fernando Pessoa):
«Eu não tenho filosofia: tenho sentido...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...»
A natureza é bela, as flores são belas e a fruta, também, gosto, especialmente... desta.

domingo, março 12, 2006

35 - Aloé vera...

Portela de Santa Margarida, Constância
11 de Março de 2006

Aloé vera em flor.


sábado, março 11, 2006

34 - Ferrari...



Avenida 5 de Outubro, Lisboa

5 de Março de 2006

É nesta avenida que se situa o maior empregador português... o Ministério da Educação.

No espaço em frente ao Ministério encontram-se umas grades sempre preparadas para qualquer eventualidade, para delimitar as manifestações.

Em tempos eram os estudantes que se manifestavam, agora são os professores.

O «manifestródamo», uma feliz definição do meu colega Nuno Pereira (licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é oficial de justiça)

Nós, historiadores somos uns sortudos, uns matam o «bichinho» em universidades alternativas e trabalham em bancos, outros percorrem o país, outros são topógrafos, poucos conseguem exercer.

A fotografia encerra em si própria aquilo que faz a felicidade dum fotógrafo: o momento.

O momento... este momento é irrepetível.

Nunca mais haverá nesta avenida, um ferrari espanhol, um cartaz a dizer: coisa ruim, um avião a passar, um edifício, arquitectonicamente, bem conseguido...

sexta-feira, março 10, 2006

33 - O pranto de Maria Parda

Expo 98, Lisboa
22 de Maio a 30 de Setembro de 1998

Palavras para quê?

Eram artistas portugueses...


quinta-feira, março 09, 2006

32 - pontinha...

Pontinha (concelho: Loures)
Fevereiro de 1992

Uma casa portuguesa, uma casa partilhada por várias pessoas.

Uma casa onde na parede a História convide com o futebol.

Actualmente, a Pontinha fica no concelho de Odivelas.

quarta-feira, março 08, 2006

31 - ...é quarta-feira, haja fogo outra vez

Campo de Santa Clara, Lisboa
anos 90 (milénio passado)


«É terça feira e a feira da ladra abre hoje às cinco da madrugada
E a rapariga desce a escada quatro a quatro
vai vender mágoas ao desbarato

vai vender
juras falsas
amargura ilusões
trapos e cacos e contradições

É terça-feira
e das
cinzas talvez
amanhã que é quarta-feira
haja
fogo outra vez

o coração é
incapaz
de dizer ''tanto faz''
parte para a
guerra
com os
olhos na
paz»

Sérgio Godinho

terça-feira, março 07, 2006

30 - C... Verde

Castro Verde
4 de Junho de 2000
Um tempo onde as aves eram fotografadas porque são belas.
Uma época em que as pessoas se constipavam, mas, as aves não engripavam.

segunda-feira, março 06, 2006

29 - Milagres?

república portuguesa
década de 90, séc. XX
Um tempo, há algum tempo...
Pessoas, muitas pessoas acreditaram em milagres...
Fátima?
... perguntem ao ministro dos negócios estrangeiros... fátima é a filha do profeta.
[a letra minúscula e maiúscula não é utilizada, indiscriminadamente]

domingo, março 05, 2006

28 - A água é o sangue da terra

Vale de Cavalos (concelho: Chamusca)
Janeiro e Maio de 2001
Lezíria ribatejana, margem esquerda da Nacional 118.
As cheias que nos estão mais próximas.
A água e a fertilidade,
[estas fotografias têm a particularidade de terem sido obtidas quase no mesmo local]

sábado, março 04, 2006

27 - A fábrica

Praia do Ribatejo (concelho: Vila Nova da Barquinha)
Maio de 2002
Uma antiga fábrica, serração.
Um local onde a seiva deixava de correr, mas, onde o sangue fervilhava nas veias dos operários.
Hoje nem seiva, nem sangue... abandono, apenas.

sexta-feira, março 03, 2006

26 - Além Tejo

Algures no Baixo Alentejo
anos 90 (milénio passado)
Obviamente, estas fotografias foram "caçadas" na E(strada) N(acional) 267 [Aljezur/Mértola].
A localização espácio-temporal fica melhor assim, não é?... Lembra-nos: "Artur Albarran, algures no deserto...".
Já temos saudades dum tempo (a primeira guerra do golfo) em que as guerras faziam sentido.
O mês e o ano, sinceramente, não sei... terá sido no ano lectivo de 1995/96 ou 1996/97.
Há momentos em que me falta o Alentejo, a comida alentejana, o sentir, a calma.
Um exemplo:
Eu: «... diiiia [isto é bom-dia em alentejano] é o Público e o Diário de Notícias»
Vendedor de jornais (papelaria na rua principal de Mértola): «eh... 'migo, o Públicona tenho, mas, vai ali a Almodôvar e compra...»
De Mértola a Almodôvar são cerca de 40 quilómetros (Km), ir e vir, 80 Km, para o simpático vendedor de jornais nada mais normal que percorrer esses Km para adquirir um jornal.
Sobre as fotografias, elas falam por si, quanto à vegetação e às nuvens, a beleza fala por elas... quanto à manutenção da estrada o(s) governo(s) falam por nós.
Uma questão: Alentejo... é, obviamente, aquilo que os gajos do norte chamavam aquela malta, os gajos que estavam além do Tejo; os "alentejanos" como se "auto-denominariam"?

quinta-feira, março 02, 2006

25 - A ética e a estética

Cartaxo
30 de Julho de 2004

Estamos no Cartaxo, decorre a 66ª Volta a Portugal .

Ao "clicarmos" em percurso detalhado, verificamos que no Km 117.8 os ciclistas estão a passar por Santa Margarida (por fora) [gostei do pormenor do "por fora", nem os ciclistas cá passam].

O título deste "post" parece não fazer sentido, detenhamo-nos na "caravana publicitária" nada mais adequado para se aliar ao desporto que uma marca de aguardente e outra de licor.

Onde está a ética?

Quanto à estética...poderia falar no bronzeado do atleta, prefiro admirar a combinação entre o amarelo e branco da Praça de Touros e o amarelo e branco das carrinhas publicitárias.

quarta-feira, março 01, 2006

24 - Uma gaivota voava, voava


Lagos
Junho de 1997
Duas fotografias que nos lembram que a vida são momentos.
Na primeira a gaivota está prestes a iniciar o voo, uma das patas ainda toca o muro.
Um dos problemas deste tipo de fotografias é que não podemos dizer: "Dona gaivota, isso, deixe-se estar nessa posição, agora levante um bocadinho a outra pata..." acontece tudo a alta velocidade, são momentos de sorte, mas como disse alguém: "ter sorte dá muito trabalho".
Já o disse mas volto a afirmar, gosto destas fotos, pois, aproximam-nos daquilo que alguns cineastas tentaram fazer com o cinéma verité ao contrário das "mariquices" digitais que me permitiriam fechar as asas à gaivota ou colocá-la a sorrir para a fotografia.
Na segunda fotografia (estamos a falar de centésimos de segundo, o tempo que demora a "clicar" no "botanito" da máquina) a ave já está longe com as asas em "V" tal como os desenhos que fazíamos das gaivotas à beira-mar.
desde 2006.05.24
Site Counters