quinta-feira, agosto 31, 2006

120 - atrasado

Lisboa (Cais do Sodré)
Junho de 2006

Esta fotografia (obtida aqui) fecha um ciclo de fotografias colocadas, ininterruptamente, todos os dias do mês de Agosto.
Alguns «posts» não estão completos, falta a contextualização.
Serão concluídos, outros há que foram, entretanto, ganhando palavras.

quarta-feira, agosto 30, 2006

119 - o ovo bloqueado do colombo



Lisboa (próximo dum campo de futebol cujo nome não deve ser pronunciado)
Abril de 2005

É este o local do crime.
Quando há jogo no terreno baldio referido as estradas circundantes ficam entupidas com triciclos de crianças que [não] cresceram.
Crianças, princesas, reis dos pneus
Neste dia (quando a fotografia foi tirada) não havia jogo logo bloqueavam-se automóveis.

terça-feira, agosto 29, 2006

118 - antena erecta

segunda-feira, agosto 28, 2006

117 - incomodar com instâncias ou súplicas repetidas o camões

domingo, agosto 27, 2006

116 - cuecas e república

Pontinha (concelho de Odivelas)
Agosto de 2006
Uma imagem fala (mais que mil palavras).
Esta diz-nos o quê?
- Que foi tirada em Agosto (é a legenda que o diz)
- Que a república está invertida e pendurada na corda da roupa
- Que as cuecas estão lavadinhas e na posição correcta
- Que o «mercado provisório» da Pontinha continua provisoriamente no mesmo sítio
- Que a palavra «coelho» poder-nos-á remeter para os coelhinhos simpáticos das histórinhas para crianças devidamente contextualizadas... no meu caso remete-me para um magnífico coelho à caçador com arroz de oregãos, vinho tinto, pão quente e queijo fresco

sábado, agosto 26, 2006

115 - roupa estendida

sexta-feira, agosto 25, 2006

114 - mãe e senhora

Malpique (Santa Margarida da Coutada)
25 de Março de 2006
Não aprecio muito imagens enquanto representação física de algo.
Não gosto de ver as imagens dos santos com dinheiro pendurado.
Não gosto das chantagens com os santos e as santas... tipo: «ó nossa senhora se o meu filho arranjar um emprego na câmara de Constância a vigiar os pesados que atravessam, ilegalmente, a ponte (qual será o enquadramento deste emprego na função pública?) vou a pé a Fátima e dou vinte euros ao Santo António».
Gosto de pessoas que lutam por aquilo que acreditam.
Gosto de pessoas que trabalham (são trabalhadores e não empregados de ninguém) .
Gosto desta imagem, o céu, o branco da pureza e uma escola transformada em igreja.
Gosto de Maria mãe e Maria mulher, não gosto de Maria milagreira... acredito que é na dimensão humana que os milagres acontecem, milagre é fazermos alguém sorrir.

quinta-feira, agosto 24, 2006

113 - carrinhos empurráveis

quarta-feira, agosto 23, 2006

112 - paris

Paris, França
Fevereiro de 2001
Uma torre que nasceu sem nenhuma finalidade, uma torre cuja única pretensão é ser bela e que falem dela, uma torre famosa.

terça-feira, agosto 22, 2006

111 - autarcas

Paris, França
Fevereiro de 2001
Autarcas, porquê autarcas?
A fotografia foi obtida no mesmo museu que alberga Mona Lisa (a quem chamam Gioconda) a mulher do sorriso enigmático (como se as mulheres não sorrissem sempre enigmaticamente).
Autarcas, sim... fingem que dão e recebem, escondem-se num jogo de luz e sombras, onde tal como na caverna de Platão a sombra é a realidade.

segunda-feira, agosto 21, 2006

110 - outros caminhantes

domingo, agosto 20, 2006

109 - alcolobre (dar a volta)

sábado, agosto 19, 2006

108 - pois...

108 - ponte va[s]c a da gama

sexta-feira, agosto 18, 2006

107 - é [f] [n] atal ... (natal, fatal ou ou vide verso?)

quinta-feira, agosto 17, 2006

106 - caminhar com um objectivo

Miranda do Douro
Agosto de 2003
Caminhar, caminhantes. Caminhadas com burros, caminhos com objectivos.
Para uns o objectivo será super, para outros ecológico... quando a Galiza, nomeadamente, este partido, se revoltaram contra o imperialismo, contra o imperialismo russo.
A vida dá mais voltas que os passos que deixamos no pó das estradas.

quarta-feira, agosto 16, 2006

105 - o meu espaço [conquistado]

terça-feira, agosto 15, 2006

104 - gato... eu?

segunda-feira, agosto 14, 2006

103 - pedro (primeiro ou não)

domingo, agosto 13, 2006

102 - [acessi] [ha] bilidades


Lisboa (Av. João XXI, 63)
Abril de 2006

Dizer o quê?

Não direi nada...

direi:

- isto

sábado, agosto 12, 2006

101 - godinho, sérgio godinho


Lisboa (docas Alcântara)
2 de Abril de 2004

Estávamos a comemorar os trinta anos de Abril, já tinha visto, já tinha ouvido Sérgio, na Festa. Naquele dia, a festa era outra, a festa do Bloco.

Crianças, disseram eles...

sexta-feira, agosto 11, 2006

100 - pac man

Vale do Mestre (Santa Margarida / Constância)
Fevereiro de 2006

quinta-feira, agosto 10, 2006

99 - toiro, lindo

quarta-feira, agosto 09, 2006

98 - pontinhos no mapa

Portela de Santa Margarida (Constância)
Abril de 2004
Um mapa, uma fotografia pouco conseguida, com brilhos e sombras, como se a vida não fosse assim, umas vezes brilhante, outras assombrada.
Um triângulo definido por Castelo Branco, Portalegre e Santarém e tudo o resto que se vê por ali, Coruche, Estremoz, Abrantes, Soure, Coimbra, Figueira da Foz... cada passo um caminho, cada caminho uma recordação, cada recordação um sorriso.

terça-feira, agosto 08, 2006

97 - do outro lado

Aveiras
30 de Julho de 2006
Penso (tenho a certeza) que já falei da escultura que está do outro lado.
Olhando através duma janela sem parede (como diz Dina) vemos do outro lado o touro, deste lado passado, presente e futuro.
Passado, o meu primeiro carro um Renault 5, exactamente, igual (até a cor); presente um dos meus carros actuais [carro 1 e carro 2] e futuro, uma moto que eu possa conduzir livre, com os cabelos ao vento (a piada está nos cabelos ao vento, sou quase tão careca como uma bola de bilhar).
Um cavalo, um touro ... Ribatejo, portanto.

segunda-feira, agosto 07, 2006

96 - a fisga e os deveres

Portela de Santa Margarida (Constância)
Abril de 2004

Eu até nem sou mau rapaz, provavelmente sou, ninguém é bom julgador em causa própria.

Umas calças rasgadas pelo tempo, uma pasta (a pasta do meu avô) que sobreviveu ao tempo, como eu, como nós... rasgados e sobreviventes.


domingo, agosto 06, 2006

95 - subir as escadas, escorregar, subir as escadas, escorre...

Parede (Cascais)
Outono de 2004
Crianças que sofrem, crianças que choram, meninos doentes.
Como a vida, como uma metáfora da vida, subimos escadas e depois descemos, descemos para voltarmos a subir.
Parques infantis, estacionamento de amor, onde as crianças se beijam, onde os adultos se deslumbram, a olharem-se, a olharem as crianças.
Um menino chamado João, António, Pedro ou Rui, uma criança que pede, apenas, para lhe segurarmos na mão (são tão lindas as mãos das crianças) para a abraçarmos, para estarmos.
Um menino que sabe que pode escorregar agora, logo, logo estará, novamente a subir as escadas...

sábado, agosto 05, 2006

94 - mosteiro da santa ou do jerónimo?

Lisboa
Julho de 2006
Da Santa, Santa Maria de Belém, do Jerónimo talvez.

sexta-feira, agosto 04, 2006

93 - cheiro a terra molhada

Lisboa
Julho de 2006
Um edifício no centro de Lisboa (zona de Benfica, próximo do Fonte Nova), um arranha-céus que não cabe dentro da fotografia, um murro no estômago dos verdadeiros agricultores.
Não me importaria se os senhores da confederação se limitassem a gozar o edifício, o ar condicionado, as cadeiras de pele (pele de animais que, provavelmente, alguns deles nunca viram vivos) e tal.
Importo-me, indigno-me, pois, exigem [ao Estado, a todos nós, portanto] subsídios e mordomias e não me parece que seja para benefício dos verdadeiros agricultores, talvez necessitem de construir mais um arranha-céus.

quinta-feira, agosto 03, 2006

92 - apeadeiros

Santa Margarida da Coutada
Junho de 2006
Os comboios actuais, são irracionais presos por pés fincados nos carris e por mãos que agarram os fios elétricos, dantes no tempo do avô Jacinto (chefe de estação) e da avó Deolinda (abandeirava-os) os comboios falavam (diziam: pouca terra, pouca terra).
Tinham nomes, como: «operário», pegavam nos homens no apeadeiro e devolviam-nos à noite cansados, aprendizes felizes de uma vida, apenas, imaginada.

quarta-feira, agosto 02, 2006

91 - cortinas

Portela de Santa Margarida (Constância)
30 de Julho de 2006

do Lat. cortina
s. f.,
peça de pano, suspensa, que serve para resguardar um leito, um armário, uma janela, etc. ;
docel por cima de cadeira do rei, na sua capela;
muro de resguardo à beira de um precipício;
lanço da muralha entre dois baluartes;
fig.,
diz-se de algo criado para desviar as atenções de um determinado objecto ou objectivo.
correr a -: encobrir, cobrir;
estar por trás da -: dirigir uma actividade ou uma intriga sem se dar a conhecer;
- de Ferro: separação ideológica, política e militar que opôs os países comunistas aos não-comunistas, na Europa do pós-guerra (grafado com inicial maiúscula);
Mil.,
- de fogo: linha de fogo elaborada com vista a parar o avanço das tropas inimigas;
- de fumo: cobertura de fumo produzida para o efeito de encobrir uma posição, uma tropa em marcha ou um navio, ou para protegê-los contra a acção do fogo inimigo.
A minha cortina, aquela cortina (fabricada em Barcelona) tem-me estampado, aquele passarinho [é só um] com penugem amarela sou eu.
A cantar [canto e encanto] a ouvir música [sou um bom ouvinte] em esforço [esforço-me] a bater a bola [gosto de bater na bola] comemorar; apaixonado e assim...

terça-feira, agosto 01, 2006

90 - princesa sab[o]rosa

Lisboa
Junho de 2006
Há histórias que me encantam, histórias de princesas encantadas.
Histórias que nos lembram colo, que nos lembram avós, que nos falam de amor.
A bela adormecida, acordada do sonho por beijos apaixonados, beijos com sorrisos.
A luz que se adivinha, a saída adiada.
Princesa, portanto.
desde 2006.05.24
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