quinta-feira, julho 20, 2006

89 - porta 10a

Constância
17 de Abril de 2006

Construir em conjunto, flores de papel ou outra coisa qualquer. Mãos que trabalham, cabeças ausentes.
Nos azulejos vivem livros e um homem de pés descalços que os lê.
O número da porta que encaminha para o sonho, um sonho de esforço, também, de devoção, dedicação e glória.

segunda-feira, julho 17, 2006

88 - o número maldito

Aveiras
15 de Junho de 2006

Uma viagem de ida e volta. Uma estrada molhada. O Ribatejo e o touro recortados numa escultura recorrente. Gosto de fotografar esta escultura pelos enquadramentos que permite, gosto de pensar que a maior parte dos cidadãos passa por ela a 160 ou a 180 KM/h e nunca a viram.


quarta-feira, julho 12, 2006

87 - olharapo azul

Vale do Mestre (Santa Margarida / Constância)
15 de Junho de 2006
Neste parque ambiental vagueiam estranhas criaturas.
Olharapos e plantas com etiquetas, patos e palmeiras que vieram de Barcelona, internet e lagos, aves de rapina e relva (que podemos pisar), caminhos marcados e fora das redes que o sufocam... muito, muito para descobrir.

sexta-feira, julho 07, 2006

86 - vaca voadora

Gare do Oriente, Lisboa
17 de Junho de 2006

As vacas voam?

Eu e Dina acreditamos que sim... (há pessoas que vendem livros curiosos à conta disso).
Aquela vaquinha amarela não está parada, voa; como todos os que acreditam em sonhos.

quinta-feira, julho 06, 2006

85 - voavam, voavam

Lisboa
13 de Junho de 2006
Quem já tentou fotografar aves em movimento sabe que as maganas, habitualmente, não abrandam o voo para sorrirem para a fotografia.
Cá estão elas, lindas, rápidas, coloridas, discretas, cortando o céu de Lisboa, fazendo sorrir as crianças, fazendo que os adultos esqueçam o preço dos bilhetes.

quarta-feira, julho 05, 2006

84 - trincar o verde

Portela de Santa Margarida (Constância)
Abril de 2006

Um «post» verde, com sabor...


terça-feira, julho 04, 2006

83 - tudo se vende

Lisboa (Feira da Ladra)
Maio de 2006
Objectos amontoados ao sol, corpos transpirados de vendedores, corpos cansados que se arrastam à procura daquela compra.
A última ceia, o autosport, paisagens de maminhas, cinzeiros, roupa, objectos que já serviram para alguma coisa... tudo se compra.

segunda-feira, julho 03, 2006

82 - portelense de casca, clara e gema

Portela de Santa Margarida (Constância)
11 de Junho de 2006
Este «post» não foi apenas mais um, foi aquele que permitiu este comentário:
Um bem haja para quem faz algo pela nossa terra.
Mas era optimo que houvesse mais fotos da Portela de Santa Margarida.
Já agora pq não um pequeno forum de discussão sobre a terra.
Estarei atento.
Já agora qual Pedro Oliveira?
Um abraço
Um Portelense de gema com cabelos quase brancos...
Este «blog» é uma casa com as portas abertas, é um bar onde pretendo que os vistantes se sintam acolhidos.
Não é, nem pretende ser forum de discussão sobre a terra, gosto de discutir nos lugares certos a terra é para ser debatida na assembleia de freguesia e na assembleia municipal.
Provavelmente, a minha opinião não fará grande falta (teria sido eleito nas últimas autárquicas).
A Portela é a minha terra, onde repousam para sempre os meus avós, Santa Margarida da Coutada, a minha freguesia onde, infelizmente, passo menos tempo que aquele que gostaria, Constância, um concelho pedinchão (ainda assim meu) ... Ribatejo, Portugal, Europa e tal; acima de tudo cidadão do mundo, disponível para pensar global e agir local.
A foto duas bicicletas enteadas (entediadas) dos manos, o mano do benfica tinha uma bicicleta verde, o mano do Sporting uma vermelha de corrida, eu uma verde, pasteleira, robusta que sobrevive sem teias de aranha, sempre disponível para caminhar.
Um abraço, amigo portelense...

domingo, julho 02, 2006

81 - lomo[foto]grafia

Pontinha
Abril de 2006

Provavelmente, já se interrogaram a razão do título deste «blog». A intenção inicial era lomografar mais, contudo, é uma técnica de obtenção de imagem que não se amolda ao conceito que tenho de fotografia, assim, vão rareando as «lomos» por aqui, procurarei que brotem mais, num «post» que escreverei sábado, talvez, coloque outra.

O que podemos ver aqui, a minha velhinha Olympus, um relógio que não uso [não uso relógios, ponto] um telemóvel de primeira geração que não fotografa, nem fala, nem «neta», dá e recebe... um copo de vinho, cor de sangue, meio cheio... outro «blog», este.

sábado, julho 01, 2006

80 - a bandeira envergonhada

Lisboa
18 de Junho de 2006
Envergonhada, sim. Não olhem, vejam, vejam-na, apesar de encolhida (procura esconder o seu interior) percebemos que está invertida, colocada ao contrário no mastro.
Recusa-se a voar, a sonhar, alguém deste instituto a colocou de cabeça para baixo, alguém a impediu de sonhar.
desde 2006.05.24
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