71 - fábrica de cegonhas

Praia do Ribatejo

27 de Maio de 2006

A cor sépia da primeira imagem poderia ter saído desta paleta. Existe, contudo, não é produto do génio do Zé.

A segunda faz-nos sonhar, gostaria de habitar uma casa assim sem tecto com uma magnífica vista para o Tejo e com um ninho de sonhos (cegonhas) esvoaçantes.

70 - cegonha, se sonha...

Praia do Ribatejo
27 de Maio de 2006 (ontem)

69 - ordem, escola, progresso

Campo de Ourique, Lisboa

9 de Maio de 2006

Neste dia (naquele dia) percebi porque voavam os tapetes. Na minha infância, os tapetes voavam, pilotados por pessoas com barbicha e sapatos retorcidos.
Naquele dia foi a minha memória que voou... enquanto Madjer marcava o golo de calcanhar em Viena, eu passeava pela brisa da noite em Campo de Ourique, as pedras que pisei naquele dia em que visitei a Casa Pessoa, não eram as de hoje, tinham quase vinte anos.
Os sítios, os lugares, os cheiros, os sons remetem-nos para o passado, não para o que somos, para o que fomos.
Ficaram estas imagens que o provam, a fachada da Machado de Castro, ordem e trabalho, uma escola?

68 - doença do legionário

Guincho, Cascais

13 de Maio de 2006

Poderia escrever um «post» estilo: Portugal no seu melhor, a propósito dum «monumento» que corta uma estrada (ampliem, as imagens por favor), não o farei, interessa-me mais analisar a placa que está no «monumento».

Como historiador não farei juízos de valor sobre o passado, a história da Guerra Civil espanhola é conhecida e não incomodarei, ninguém, com isso.

Que uma das figuras mais destacadas do franquismo se tenha espatifado em território da república portuguesa não me causa nenhuma comoção, que hoje passados 70 anos do «espatifanço» exista uma estrada com uma pedra estacionada a meio da via por causa dum senhor que se opunha ilegitamente a um governo democraticamente eleito, diz-me muito do povo que somos, da dificuldade que temos em lidar com a verdadeira democracia.

67 - pasm (ai)

Santa Margarida da Coutada
16 de Abril de 2006

Parque Ambiental de Santa Margarida [PASM].

Um parque onde as flores e as plantas nos falam, protegidas pelos «olharapos» da Expo 98.

Um parque onde a «internet» é gratuita...

66 - margaridas

Guincho, Cascais
14 de Maio de 2006 (hoje)

Acordei cedo, queria ver o sol nascer.

Passei por estas margaridas, estavam tristes, sorri-lhes e disse-lhes que já pediria ao sol para as aquecer.

Os meus passos levaram-me ao mar, onde acaba a serra e começa o azul.

Pareceu-me que uma gaivota me cumprimentou, voltei à realidade e sorri às margaridas que retribuíram felizes e revigoradas.

65 - amanhecer, o nascer da nossa estrela

Guincho, Cascais
14 de Maio de 2006 (hoje)

palavras, para quê...

64 - vento e mar

Guincho, Cascais

13 de Maio de 2006 (ontem)

Havia vento, muito vento... havia mar, muito mar e, ainda, uns palermas a brincar ao surf e uma mulher à espera.

Porque esperam as mulheres?

63 - o monumento mais lindo de lisboa

Lisboa

anos 90 (milénio passado)

A beleza desta escultura está naquilo que esconde, no modo como nos interpela.
Olho-a e sinto que ela me provoca, memora-me Camões: «Pode um desejo imenso...» e tal
Se eu pudesse sentaria alguns meninos e meninas naquela cadeira... e vós?

62 - nespereira

Constância
17 de Abril de 2006

Nespereira nas escadinhas do Tem-te bem.

61 - «segonhar»

Tancos
29 de Abril de 2006

Ontem almocei olhando esta paisagem.
Melhor que a paisagem foi a companhia, foram os sentimentos.
Ontem foi dia da mãe, foi, também, dia da filha... duma filha muito especial.
Podemos espreitar Almourol aqui e Constância aqui e ali...
Fotografias, aparentemente, iguais numa delas existe uma cegonha esvoaçante e uma cegonha faz toda a diferença.
O título? ... uma mistura entre sonhar e cegonha.

60 - peneleiros

Penela

18 de Abril de 2006

Temos uma certa tendência para nos lamentarmos, mas, imagine que é homem e reside em Penela, ah pois é... nesta imagem vemos um peneleiro de costas a caminho do almoço.

59 - as costas de Constância

Constância

17 de Abril de 2006

As alcachofras sem coração dominam.

Entre o poste e o limite da fotografia (canto inferior esquerdo) vemos uns ciprestes, indicam-nos o cemitério da Praia do Ribatejo, embora não pareça essa encosta fica do lado de lá do Zêzere.

A meio da fotografia identificamos a igreja de Constância, menos imponente que quando vista de outras perspectivas.

Há coisas que são melhores vistas de costas, decididamente, a igreja de Constância não é uma delas.

58 - norteados

Praia do Ribatejo

18 de Abril de 2006

Uma igreja, aparentemente, banal, o pormenor, um pormenor torna-a diferente de todas as igrejas do mundo.

Os pontos cardeais:

N - S

P - N

Não será Norte a mais?

O P, representa o Oeste ou Poente e poder-se-á considerar correcto.

57 - onde?

Lisboa
25 de Abril de 2006