145 - palavras no mar, tempestade na terra
Maio de 2008
Todos os comentários serão apreciados. Dever-se-á "clicar" nas imagens para que mais que olhá-las, as consigamos ver com todos os pormenores. As palavras a vermelho encaminham-nos para outros destinos. Os meus comentários são, apenas, os meus comentários, não pretendem ser um guia de interpretação... outros verão outras coisas. "Onde Sancho vê moinhos, D. Quixote vê gigantes/ vê moinhos, são moinhos/ vê gigantes, são gigantes (...)" [extracto dum poema de António Gedeão]
Há muito, muito tempo, antes da coêlharização das esculturas em Constância e nos municípios comunistas das redondezas, existia na sede do concelho esta escultura.
Gosto-a, por aquilo que foi, por aquilo que representa.
Gosto de pensar em Punhete, num tempo em que os rios eram estradas como diria o meu colega António Matias Coelho.
Gosto de barcos e da sua diversidade.
Gosto de SANTA MARGARIDA.
Gosto de verde e negro.
Gosto de imagens estilizadas, de letras poupadas como se foram escritas em pergaminho.
Sei a data por isto.
Serão os blogs guardadores de memórias?
Precisaremos que nos guardem ou que nos libertem?
Todos nós estamos presos, do lado de cá da rede, todos somos livres do lado de lá da web
Uma fotografia, tecnicamente, «impossível» ... uma parvoíce. Quem conhece a ponte sabe que existe, apenas, um tabuleiro para o tráfego automóvel, que o sentido do trânsito é alternado ( da margem esquerda do Tejo para a direita e vice-versa) sabe que essa alternância é regulada por uns semáforos temporizados. Não é suposto parar-se a meio da ponte para tirar fotografias, será que foi tirada em andamento com a mão esquerda e sem olhar pela objectiva? ... se foi, foi uma sorte, uns milésimos de segundo e o espelho retrovisor taparia o «gatinho».
Este é o tipo de fotografia que me satisfaz, não o beijinho encenado de Doisneau.
O título foi inspirado em Kusturica, ainda pensei intitular este «post»: o gato do pedro.
[Anonymous said...
É mentira, houve dias seguidos que nenhuma fotografia foi aqui colocada. Outros dias eram colocadas várias com datas atrasadas que não correspondiam ao dia em que estavam a ser colocadas.Deixe de mentir aos seus leitores que eles não são "burros" e deixe de fazer-se passar pelo "santo" que não é.Acima de tudo, as pessoas devem ser verdadeiras no que são e no que tentam mostrar aos outros.
Segunda-feira, Setembro 11, 2006 11:42:14 AM
António Almeida said...
um mês!
Segunda-feira, Outubro 02, 2006 12:22:33 AM
Não vou dizer que não me custou. Não vou dizer que dei demasiada importância a duas mãos que se escondem atrás dum «écran» e quando terminam nem sequer sabem quem são nem como os outros lhes chamam ... direi apenas: obrigado, António.
Duas palavras e um ponto de exclamação, António ... como um abanão, como um grito... então!
Farei a vontade aos dois, à anonimamente manifestada (vá lá, assuma-se, saia do armário, pode desabafar por e-mail [pedrolliveira@gmail.com]) à, voluntariamente, assumida ... António o lomo continuará]
Lisboa (próximo dum campo de futebol cujo nome não deve ser pronunciado)
Abril de 2005
É este o local do crime.
Quando há jogo no terreno baldio referido as estradas circundantes ficam entupidas com triciclos de crianças que [não] cresceram.
Crianças, princesas, reis dos pneus
Neste dia (quando a fotografia foi tirada) não havia jogo logo bloqueavam-se automóveis.